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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Irmão

Te tenho inimigo
desde o ventre
Serás meu abrigo
agora e sempre

Sorrateiro como gatuno
adentrou em minha vida
Sou diurno, és noturno
não pôde abrir ferida

Mais fases que a lua
tivemos nesta estrada
Ora pela rua
Ora pela calçada

Por vezes de mãos abertas
outras de mãos fechadas
Umas de mãos cobertas
outras de mãos atadas

Mas a verdade
nua e crua
É que sempre estivemos
de mãos dadas

Fellipe Rodrigues Barros


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