Irmão
Te tenho inimigo
desde o ventre
Serás meu abrigo
agora e sempre
Sorrateiro como gatuno
adentrou em minha vida
Sou diurno, és noturno
não pôde abrir ferida
Mais fases que a lua
tivemos nesta estrada
Ora pela rua
Ora pela calçada
Por vezes de mãos abertas
outras de mãos fechadas
Umas de mãos cobertas
outras de mãos atadas
Mas a verdade
nua e crua
É que sempre estivemos
de mãos dadas
Fellipe Rodrigues Barros
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